As minhas mãos estão quase vazias.
Tenho florido tão pouco
além dos meus muros
que o que tenho alcançado
não alcança com graça o Seu Jardim.
Perdoe-me esses instantes de escassez.
As sementes são sempre boas,
mas o terreno precisa de cuidado novo,
ou os ramos se desviarão do Seu rumo.
Não é o que quero.
Não aceito mais o caminho impensado.
O que dá trabalho aos Seus
não é digno de Si.
Hoje posso Lhe oferecer algumas certezas.
São ainda poucas,
mas têm a força do meu melhor.
Porque conheço-Lhe Toda a face,
sem chance de equívoco,
sei que me reconhece
também na ausência,
quando ela me pausa o passo
para pouso mais firme.
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