De tudo quanto é equívoco
em orbes mata-borrão,
mais humilhante o vício
da própria destruição.
Não que a fome não ultraje,
a solidão não mate,
a selvageria não doa...
Mas o que faz à arte
de viver a gente
sem auto-liberdade!?
Na tristeza, que definha,
no medo, que delimita,
no ódio, que enferma,
na droga, que corrompe...
A gente que se faz tolhida
se perde de si, se aniquila
nas mãos da própria anuência.