Todo pensamento meu
sonha antes que a palavra
ser o sol
na minha boca.
A palavra
tem a força do pensamento
que conduz o sonho para dentro
das mãos.
Se eu zelo pela sua letra,
é que tem asas
do meu sentimento
e a intuição.
A todo o pensamento meu
venha o Seu calor e a Sua chuva,
e morra ou viva do que for Seu,
e Suas mãos,
para que eu, diminuta,
mais me nutra
Dessa Palavra-Sol.
sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
À raiz.
... Yohana Rinnardi - 23:10De tudo o que me emociona,
à raiz o Teu nome.
De tudo o que me impulsiona.
E Tens o nome que dou.
E seja o Teu nome Pai.
E seja o Teu nome Vida.
E seja o que chamo Beleza
e Mar da Vida,
é o Teu nome
que significa o meu Desejo:
prosseguir
sem que a alma anoiteça
até que a minha natureza
seja o próprio sol do caminho.
---------------------------------------
Sentido, escrito e publicado
por Yohana.
---------------------------------------
Fonte da imagem:
Galeria de Bruno Furtado
domingo, 25 de maio de 2008
São minhas
... Yohana Rinnardi - 16:35
são minhas ainda todas
as proferidas
confusas
contraditórias
tentando dizer
das decisões mais sóbrias
quando ainda só perdidas
são minhas
pequenas
luzinhas cegas
ainda impróprias
ensejando claridade
que vislumbre poesia
história
as proferidas
confusas
contraditórias
tentando dizer
das decisões mais sóbrias
quando ainda só perdidas
são minhas
pequenas
luzinhas cegas
ainda impróprias
ensejando claridade
que vislumbre poesia
história
Quanto a verdade
... Yohana Rinnardi - 12:46
Quando, por meus caprichos,
trilhar por velhos enredos,
não desista de me ouvir de novo
com Seus olhos compassivos.
A humanidade em mim
é tão recente
quanto a verdade.
Quanto sonhadora é a criança.
Quanto a esperança é um dom
longe das mãos da ilusão
e da vaidade.
trilhar por velhos enredos,
não desista de me ouvir de novo
com Seus olhos compassivos.
A humanidade em mim
é tão recente
quanto a verdade.
Quanto sonhadora é a criança.
Quanto a esperança é um dom
longe das mãos da ilusão
e da vaidade.
A visto
... Yohana Rinnardi - 00:08
Quando mais tenho a dizer,
vem o peso das pálpebras
e desequilibra o sentido.
Mas que importa?
Se é mesmo assim tudo isso,
essa natureza em sobreaviso
embaralhando o que avisto...
Se são essas as horas
em que talvez organizo
as gavetas,
reconsidero os precipícios...
reavalio as certezas...
vem o peso das pálpebras
e desequilibra o sentido.
Mas que importa?
Se é mesmo assim tudo isso,
essa natureza em sobreaviso
embaralhando o que avisto...
Se são essas as horas
em que talvez organizo
as gavetas,
reconsidero os precipícios...
reavalio as certezas...
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Consumação
... Yohana Rinnardi - 15:25
Resgatar
de cada uma dessas passagens
a força com que vieram
é a água que me concedes, Pai.
Pois formem desenhos seus barcos,
enquanto fomentem
vida.
E caibam ainda nos meus mananci(ais).
Sejam, de tudo, de tanto,
bem vivido,
que nunca se vende.
E quando não guardar(em)
mais nenhuma sede,
é que se terão consumido.
Lenta, natural
e (um pouco, apenas digo)
tristemente.
de cada uma dessas passagens
a força com que vieram
é a água que me concedes, Pai.
Pois formem desenhos seus barcos,
enquanto fomentem
vida.
E caibam ainda nos meus mananci(ais).
Sejam, de tudo, de tanto,
bem vivido,
que nunca se vende.
E quando não guardar(em)
mais nenhuma sede,
é que se terão consumido.
Lenta, natural
e (um pouco, apenas digo)
tristemente.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Desejo
... Yohana Rinnardi - 21:09
Nas minhas angústias
haverá sempre espaço para o Seu Bem.
Mas não pense que eu desejo trocá-las,
assim, tão facilmente.
Preciso do que me tira do centro,
do que me universaliza,
e me destrona.
Permita. Permita que eu tateie no escuro
para confiar à minha águia
até o que eu não precisar
ou merecer.
Quero estar apta.
É a mim que vou vencer.
haverá sempre espaço para o Seu Bem.
Mas não pense que eu desejo trocá-las,
assim, tão facilmente.
Preciso do que me tira do centro,
do que me universaliza,
e me destrona.
Permita. Permita que eu tateie no escuro
para confiar à minha águia
até o que eu não precisar
ou merecer.
Quero estar apta.
É a mim que vou vencer.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
A respeito de mãe e de vida
... Yohana Rinnardi - 11:19
Esse colo onde me recolho
sob o doce olhar de Deus,
é seu, mãe.
Nele ainda me aconchego,
de corpo e alma
(de corpo ou alma),
nos caminhos desses seus
valores que são meus,
a respeito de vida.
E é tão boa a paz
que dele emana,
que eu vou mais livre
e em paz, em minhas escolhas,
mais confiante
em minhas andanças.
Do seu amor,
que você chama imperfeito,
permanece, ao longo do tempo,
a boa semente
do amor onde me recolho, mãe,
sob o olhar do amor de Deus,
naturalmente.
sob o doce olhar de Deus,
é seu, mãe.
Nele ainda me aconchego,
de corpo e alma
(de corpo ou alma),
nos caminhos desses seus
valores que são meus,
a respeito de vida.
E é tão boa a paz
que dele emana,
que eu vou mais livre
e em paz, em minhas escolhas,
mais confiante
em minhas andanças.
Do seu amor,
que você chama imperfeito,
permanece, ao longo do tempo,
a boa semente
do amor onde me recolho, mãe,
sob o olhar do amor de Deus,
naturalmente.
Assinar:
Postagens (Atom)